terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meu pronunciamento na tribuna da 30ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Bauru



O vereador Moisés Rossi iniciou sua fala dando as boas vindas ao vereador Francisco Carlos de Góes, o Carlão do Gás (PR) que acaba de ser empossado, assumindo a vaga do José Carlos de Souza Pereira, o Batata (PT) que foi para a Secretaria de Esportes.

Comentou que ao visitar o distrito de Tibiriçá, trafegando pela rodovia Marechal Rondon no trecho próximo a Bauru, chamou sua atenção o abandono que a mesma se encontra, totalmente esburacada, sem qualquer manutenção, propiciando riscos aos usuários que continuam pagando pelo pedágio e encontram um serviço de péssima qualidade, quando, além da possibilidade de acidentes, pode acorrer ainda avaria nos veículos dado ao tamanho das crateras ali existentes.

Segundo o site oficial da ARTESP, já repassaram a concessão desse trecho para a Via Rondon há 90 dias e os problemas continuam, não é correto a empresa anterior entregá-la nas condições que se encontram, quando as antigas concessionárias receberam o pagamento do pedágio dos usuários até o fim e não ofereceram a contrapartida correspondente que é a manutenção da rodovia, e a nova concessionária já deveria ter efetuado os reparos, entretanto circulando pela rodovia, neste trecho, não observamos nenhum trabalho de recuperação, e, se cabe à ARTESP fiscalizar, como deixa chegar a este estado? Onde estão os fiscais? Por que não tomam atitudes preventivas para não permitir que a rodovia chegue neste estado? A rodovia não se deteriora de uma vez, vai se estragando aos poucos, o vereador acredita que se a concessionária não faz a manutenção, quebra-se o contrato e a mesma deveria ser proibida de fazer a arrecadação da taxa do pedágio. O que não pode acontecer é o usuário pagar por um serviço que não é oferecido.

O vereador visitou sexta feira passada 21/08/2009 todas as Regionais da cidade de Bauru, e informa que as encontrou em um estado desolador, onde existem funcionários, mas nenhuma condição de trabalho, nem mesmo a possibilidade de se realizar algum trabalho, e nenhum material a ser utilizado, com exceção das Regionais Falcão e Tibiriçá que contam com pouquíssimos recursos efetivos para exercerem suas atividades. As outras estão completamente desprovidas de qualquer equipamento de trabalho, nem telefone possuem, utilizando de outras secretarias, o que se vê são salas pequenas e vazias praticamente até sem mobiliário, anexas ao contexto de outras secretarias e muitas vezes utilizando equipamentos destas, depósitos e pátios vazios, sem as máquinas veículos e materiais necessários para seus funcionamentos. É incrível que, com oito meses de administração, foram contratados funcionários e estes em sua maioria estavam no local de trabalho sem função definida, pois não tem como fazer o que seria seu dever por inexistência material de meios para trabalhar.

Se a cidade não tem condições de equipar as Regionais, por que então as reabriu? Designou os servidores para as regionais antes de se criar as condições de trabalho para os mesmos, surgindo assim uma situação inaceitável de desperdício do dinheiro público.

Apresentou ainda sua estranheza, como presidente da Comissão constituída para a avaliação da possibilidade da construção de uma nova sede para a Câmara Municipal de Bauru, afirmando que esta comissão está trabalhando normalmente, seus participantes vistoriaram o prédio, as salas e as condições que o conjunto oferece aos munícipes que aqui comparecem e também aos funcionários e vereadores que aqui trabalham. Como formaram opinião leiga e individual, solicitaram um parecer técnico da ASSENAG (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru), que se prontificou a ajudar, sendo que a mesma está providenciando e encaminhará a esta casa nos próximos dias parecer sobre a possibilidade de reformar esse ou a conveniência de se construir novo prédio para a Câmara Municipal, quando se fará um relatório conclusivo dos trabalhos da comissão e, na sequência, encaminhado à presidência.

Desta forma, estranha quando o presidente constitui uma comissão especial para tratar da análise de um assunto, e, ao invés de somar esforços como um grupo para trabalhar por Bauru, surgem atitudes isoladas, criando projetos, escolhendo locais, passando informações para imprensa a revelia, sem o conhecimento e participação da Comissão especialmente instalada para isso, afirma o vereador Moisés, que diz ser necessário a união de forças de trabalho para encontrar o bem maior para a nossa população e não individualizar-se, quando têm-se menores condições e possibilidades de trabalho e mais possibilidades de errar.

Da assessoria do Vereador Moisés Rossi

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