A alimentação e o sexo.

Em primeiro lugar, devemos levar em consideração que comer e fazer sexo não é pecado, se não comermos morreremos e se não houver sexo não haverá reprodução e a humanidade desaparece da terra. O problema está nos excessos, e no mal e ou o vício que isso pode causar a nós mesmos e as outras pessoas, esse mal ou vício se impregnará em nosso ser, marcando nosso perispírito, causando assim o sofrimento futuro e estabelecendo a região ou grupos que nos ligaremos depois da morte e também a condição necessária para reparação futura.

O excesso na alimentação prejudica o corpo físico, sobrecarregando e dilatando os órgãos, diminuindo sua vida útil, normalmente aumentando o peso do corpo de forma indiscriminada e causando o vício de se alimentar em demasia, diminuindo assim a sobrevida do mesmo. Ao deixarmos a terra levaremos conosco além do problema de estarmos indo antes da hora prevista, o incômodo do tamanho do corpo que naturalmente se manterá, e o vício alimentar, que num primeiro momento nos ligará mais ao plano físico que ao espiritual, nos causando remorso, vergonha, e mágoa, dificultando assim nosso equilíbrio e o natural socorro espiritual.

No campo do sexo, os desregramentos se dão no tocante as práticas extravagantes às traições e à promiscuidade, que degrada o ser humano colocando-o na condição da animalidade, viciando-o assim nos prazeres da “carne”, ou seja, nos prazeres relacionados à reprodução e manutenção do corpo, em detrimento daquilo que nos trará maior e perene alegria que são as coisas do espírito, as coisas da vida espiritual, que sendo a verdadeira vida, devem ser muito melhor e mais duradouras. Devemos lembrar ainda os inúmeros transtornos, crimes e sofrimentos que causamos pelos excessos no campo do sexo, quando em nome da honra ou pelo orgulho ferido, temos atitudes impróprias ou até violentas contra nossos irmãos do caminho que erraram em relação a nós.

Não confundir os problemas relacionados à homossexualidade, que formam um capítulo à parte no tocante ao sexo, que quando regrado e tratado com discernimento pelos envolvidos pode trazer equilíbrio e tranqüilidade para suas vidas, ajudando-os tanto na vida física como espiritual. Esse assunto deverá ser tratado em texto que logo fará parte do meu site.

Devemos compreender então que a alimentação é um prazer que deve ser aproveitado por nós, mas deverá ser saudável aonde vamos nos alimentar daquilo que é costume no meio em que vivemos, seja carne, legumes ou qualquer outro alimento, que se apresente, contudo sem excessos e de forma equilibrada, e o sexo deve ser vivenciado como outro prazer, mas exercitado em conseqüência de um sentimento anterior, de afeto, que se estabeleceu entre ambos pela atração natural, comum entre os seres humanos que se fortalece pelo relacionamento prolongado que se harmoniza pelo amor.

Moisés Rossi