sexta-feira, 16 de julho de 2010

TRIBUNA 12/07/2010


Em sessão realizada no dia 12 de julho de 2010 na Câmara Municipal de Bauru, o Vereador Moisés Rossi deu inicio a sua fala agradecendo ao Presidente da EMDURB, o Senhor Antonio Mondelli Junior, por ter ao participar de uma entrevista no Programa Enfoque Regional, mencionado que já havia orientado aos seus funcionários para que elaborem respostas mais técnicas relativas aos temas em pauta, e com mais conteúdo, demonstrando assim ter compreendido a sua fala em sessão anterior, em relação a um oficio resposta, de uma solicitação que havia sido feita, de instalação de um semáforo em certo local de nossa cidade, ao qual obteve resposta de que os níveis de acidentes com vítimas e fluxo de veículos naquele local não seriam satisfatórios para instalação do mesmo, entendendo então o Vereador que o texto estaria mal redigido, uma vez que a instalação do semáforo seria justamente para evitar que acidentes aconteçam e tenham vítimas. Moisés aproveitou ainda para também parabenizar o professor Duda Trevisan apresentador do programa Enfoque Regional, uma vez que o mesmo está sempre preocupado em levar ao seu Programa pessoas de nossa cidade, envolvidas com a Administração Pública, no sentido de informar e esclarecer diversos pontos, além de exporem suas idéias e tudo que estão fazendo para a População de Bauru.
Em seguida o Vereador disse estar muito feliz com a aprovação do Plano de Cargos e Carreiras da Saúde, uma vez ser de extrema importância que a Saúde se organize e melhore em nossa Cidade, e agradeceu a presença do Secretário entre eles, que afirmou a sua intenção de melhorar o atendimento a população, o que se faz muito necessário em virtude das filas e das reclamações que nós vemos por todos os meios de comunicação diariamente. Mas não é só o problema Municipal da saúde, pois há também problemas que envolvem o Estado, como houve recentemente o infeliz episódio em relação à Associação Hospitalar de Bauru em que a Policia teve de intervir na administração para que se pudesse buscar o real problema para restaurar o bom funcionamento da saúde, no Hospital de Base, na Maternidade Santa Isabel, e no Manoel de Abreu, e que esperamos que agora com as investigações e o inquérito policial os fatos sejam apurados e os responsáveis sejam punidos. Moisés salientou ainda que não podemos viver somente do passado, pois precisamos também do presente, fundamentalmente na saúde, pois as pessoas estão sofrendo neste momento, com dor, problemas graves de saúde e morte. Neste momento a Associação passa por condições financeiras muito difíceis, em virtudes das dividas que existem, oriundas do passado, uma vez que os repasses financeiros do SUS uma vez depositados, são imediatamente retirados para pagamento dessas dívidas, restando um montante muito pequeno para a Associação Hospitalar, e no intuito de mudar este quadro, o Vereador esteve reunido junto com o Interventor e a Diretoria da Associação Hospitalar, no Gabinete do Prefeito, levando a ele todos esses problemas financeiros da Associação Hospitalar, bem como o real montante da dívida e também os valores necessários para se manter o bom funcionamento destes hospitais, e segundo o Vereador, o Prefeito se mostrou bastante sensibilizado com a situação e se predispôs a buscar meios para auxiliar a Associação Hospitalar pelo menos neste momento de emergência, para que se vença estes próximos meses, que serão os mais complicados para a administração da AHB, e não ocorra nenhum colapso, uma vez que a população não pode ficar sem atendimento hospitalar.
Finalizando sua fala, Moisés disse estar envidando esforços junto às administrações governamentais, no sentido de auxiliar a Associação Hospitalar a superar este momento difícil, e criar uma forma para que se torne auto-sustentável no futuro, e para que isto aconteça será necessária também, a participação do Governo do Estado, uma vez que a fiscalização não foi tão rigorosa quando se precisava, permitindo que a situação chegasse a este ponto, pois a dívida é muito grande, e nós não temos mais fornecedores, e os pagamentos tem de ser todos a vista, o que complica ainda mais a situação uma vez que a administração não recebe pagamentos a vista, e se não houver uma participação do Estado no saneamento desta dívida, dificilmente nós teremos tranqüilidade na administração dos Hospitais de nossa cidade.

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