terça-feira, 15 de setembro de 2009

Minha participação na tribuna da 32ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Bauru


Em sessão realizada no dia 14 de setembro de 2009, o Vereador Moisés Rossi iniciou sua fala comentando a transferência da folha de pagamento dos servidores há alguns meses atrás, que passou do Banco do Brasil para a Caixa Econômica Federal, o que o deixou bastante tranqüilo e o fez repassar essa tranqüilidade para os servidores, devido ao fato de ser cliente desta instituição bancária já por vários anos e nunca ter tido qualquer problema. Ocorre que nas últimas semanas se nota um atendimento muito ruim, onde todas as máquinas das agências se apresentam velhas e com problemas, dificultando pagamentos de contas e saques, e, além de tudo, falta treinamento para os funcionários que quando questionados dos problemas apresentados, simplesmente dizem não saber responder.
O Vereador registrou uma queixa formal, mas deixou registrado na tribuna para que os responsáveis pelo bom funcionamento desse banco atentem a esses problemas e melhorem os seus equipamentos, para que tenhamos um bom atendimento mecânico já que não existem funcionários em número suficiente para atender seus clientes.
Outro tema abordado pelo Vereador foi a licitação do transporte escolar, que como Moisés já havia previsto e inclusive mencionado em outras duas sessões, ficou muito dispendioso para o poder público, precisamente um aumento de 48%, e este valor ocorreu devido ao tipo de contrato e as novas exigências da atual licitação, considerando ainda que nem se falou nos custos da medição por quilômetro com a implantação do GPS, e a compra de aparelhos, contratação de funcionários, que vai encarecer ainda mais este contrato. Como presidente da comissão de transportes, Moisés advertiu que não é viável este custo, e vai procurar com os demais colegas, os meios mesmo que legais, para que este valor fique no mínimo razoável, já que este contrato não foi confeccionado com o cuidado necessário apresentado deficiências que devem ser sanadas.
Causa estranheza, por exemplo, o fato de que até setembro os cinqüenta ônibus transportavam todos os alunos, e segundo a empresa todos devidamente sentados e a partir de outubro sejam necessários 76, então é preciso esclarecer esta e outras questões para que a situação se apresenta aceitável, e o Prefeito deverá repensar o contrato e se for o caso até mesmo fazer outra licitação, ou encontrar meios, estudando e avaliando possibilidades, até para que nas próximas licitações não ocorram aumentos absurdos e erros contratuais que só prejudicam a população. Moisés salientou ainda que o Poder Executivo deveria ouvi-los mais, pois estão ali justamente para ajudar nas decisões para que sejam mais coerentes, já que se trata do dinheiro do povo, e não para jogar palavras ao vento.
Moisés abordou também um tema muito preocupante em relação à proteção da natureza e o meio ambiente, no que se refere ao uso das sacolas plásticas utilizadas em supermercados e estabelecimentos comerciais. O Estado e diversas Ongs têm feito campanhas muito grandes com a finalidade de diminuir essas sacolinhas plásticas, pois são grandes vilãs na poluição da natureza.
Não só a poluição pelo seu estado natural e sua composição, mas também pela forma como se apresentam, pois por serem muito leves, elas flutuam e na água e além poluem rios, aglomerando-se causam inundações, elas não se degradam e mantêm dentro de si o lixo que está se deteriorando, e muitas vezes se acumulam em determinados pontos, provocando enchentes e causando interrupções nas correntes de água. Já nas ruas entopem esgotos e bueiros, atrapalhando o escoamento de água pluviais. Por serem leves, por diversas vezes são levadas pelo vento para a natureza, causando diversos transtornos, seja no meio ambiente, nos animais, ou onde quer que se instale. Uma sacola plástica demora até 1000 anos pra se degradar e isso quer dizer que futuramente nossos filhos, netos e assim por diante, estarão vivendo com o lixo que produzimos hoje, então é de extrema importância começarmos a pensar em proteger este planeta que deixaremos de herança como legado para nossos próprios descendentes.
Nossa vida é curta e o planeta ainda vai estar viável quando todos nós morrermos, mas e as futuras gerações, como ficarão? Questionou o Vereador, e finalizou sua fala dizendo que é hora de termos responsabilidade e deixarmos o comodismo de lado e começarmos a pensar nas sacolas retornáveis que é feita de um material durável, e não traz danos ao meio ambiente.

Da assessoria do vereador Moisés Rossi

Nenhum comentário:

Postar um comentário