quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Minha participação na tribuna na sessão de 05/10/2009


Em sessão realizada no dia 05 de outubro, o Vereador Moisés Rossi iniciou sua participação na tribuna comentando a sua presença em reunião realizada na COHAB, e dizendo estar de acordo com seus colegas ao dizerem estarem insatisfeitos com os convites recebidos de última hora, que não permitem que eles se preparem devidamente se aprofundando no assunto tema das reuniões.

Tendo participado desde o início da reunião, Moisés pode ouvir todos os esclarecimentos prestados pelo Presidente da COHAB, bem como pelos representantes do Fundo de Garantia e da Caixa Econômica Federal de Bauru, onde cada um deles apresentou suas razões juntamente com o Prefeito Municipal, no que se refere à dívida exorbitante que a COHAB possui neste momento, e para a qual se busca uma solução.

Moisés pode observar que ficou clara em todas as manifestações e pela própria existência da dívida, os desmandos com os quais a Companhia foi tratada ao longo dos anos, com descontos, privilégios, a ausência de cobrança das prestações vencidas, desconto de juros e abatimento do saldo devedor, causaram a dívida imensa e no patamar que chegou até a data de hoje, para que pudesse construir, a COHAB pegou dinheiro emprestado do Fundo de Garantia, e agora este dinheiro terá que ser devolvido, pois a execução já foi proposta, e o parcelamento desta dívida é inevitável, justamente para que o Município não fique novamente inadimplente, porque vai recair às costas do Município de Bauru, e das demais cidades que fazem parte deste consórcio onde casas foram construídas pela COHAB de Bauru, o pagamento desta dívida.

Moisés concorda que deverá ser cobrado e exigido dos culpados, o ressarcimento que ocasionou esta dívida e que não será é difícil identificá-los, porque esta registrado quem eram os presidentes e os Prefeitos Municipais, e numa pesquisa muito rápida será fácil descobrir quem estava encabeçando esta companhia no período em que a dívida foi gerada. Existem alguns pedidos de boca que ocorriam no passado e que hoje não ocorrem com tanta freqüência no meio político nacional, que não ficaram grafados e, portanto não poderão ser cobrados, devido a favores realizados ás vezes por amizade ou por outros interesses, mas os descontos em parcelas ou outros favorecimentos serão fáceis de descobrir, pois é o principal fator gerador da dívida, porque aquele que não pagou suas prestações se encontra devedor até hoje e se ele não compor esta dívida, faltamente por ser um contrato comercial, vai acabar perdendo a sua casa.

Segundo Moisés, em que pese todos os argumentos apresentados, o que existe e é real, é uma dívida que não desaparecerá por serem punidos os culpados, mesmo que devolvam o dinheiro que se espera não tenha ido para o bolso deles, mas sim que tenha sido dado em forma de desconto nos juros e prestações dos mutuários, não vai de qualquer forma quitar a dívida existente e que terá que ser paga, pois do contrário, teremos o nosso Fundo de Participação retido e o Governo vai, não importa o tempo que for, reter do Município de Bauru o dinheiro para pagar esta dívida. Devemos sim punir os culpados, mas procurar meios de quitar a dívida que é legítima e deve ser saldada.

Segundo o Vereador, este assunto deverá ser tratado com muita cautela, pois o que nos preocupa não é o fato de saberem se vão ou não bloquear o fundo do Município, mas sim o fato de que a entidade é uma empresa que em sua maior parte pertencente à prefeitura de Bauru, e que de uma forma ou de outra esta dívida acabará recaindo aos cofres públicos. Em conversa com Dirigentes do Fundo de Garantia e da Caixa Econômica Federal ouvimos que não existe outra solução para o problema da COHAB de Bauru, pois conforme Moisés ouviu taxativamente, a Caixa Econômica Federal não quer e não pode arcar ou abraçar a COHAB neste momento com a finalidade de extingui – lá, pois não há possibilidade de extinção sem antes ser finalizados os contratos.

Da assessoria do vereador Moisés Rossi

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