Audiência pública: direitos do menor

O vereador Moisés Rossi participou ontem (07/05/2009) de uma audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Bauru, com a finalidade de discutir assuntos relacionados com os direitos da criança e do adolescente, e para buscar formas de coibir os excessos dos mesmos em suas atividades junto a sociedade bauruense.

Com o comparecimento de diversos representantes dos segmentos sociais bauruense, principalmente aqueles ligados ao menor e à organização social, estabeleceu-se discussão sobre o bem estar e as atividades do menor no meio social. Diversos representantes sociais fizerem uso da palavra apresentando problemas e soluções para atender as necessidades não somente básicas mas também de integração e convívio do menor no contexto em que ele se encontra.

Tendo sido identificado que a perda dos valores sociais e familiares, a pouca atenção empenhada na problemática do menor pela família e pelas administrações sociais, e a educação deficitária, seriam determinantes para a situação atual em que os menores não tendo atenção daqueles que deveriam acompanhá-los em seu desenvolvimento intelectual, ficando durante a maior parte do tempo entregue ao seu próprio arbítrio, e acaba por se envolver na rua e com as más companhia em atividades nocivas à sua formação e prejudicial a sua saúde e à sociedade em geral. É certo que em primeiro lugar se faz necessário a educação do adulto, instruindo-o da responsabilidade que é a formação do menor, que esse depende e copia o que vê nos adultos, e principalmente absorve a conduta moral apresentada por aquele no seu convívio social. Urgente se faz um acompanhamento minucioso pelos pais no desenvolvimento dos filhos, no que tange ao crescimento intelectual, e nas atividades que participa junto aos amigos em geral. Criar ocupações sadias, mas chamativas, que causem interesse na criança e a encaminhe aos bons costumes, como vemos nas academias de artes marciais, nos esportes de um modo geral, nas religiões sem dogmatismo exacerbado com encontros agradáveis aos jovens, nos encontros e aulas musicais, competições esportivas, nas artes em geral e outras tantas atividades que criadas pelos pais ou pelo poder público, congrega por um tempo mais ou menos longo, um grupo relativamente grande de jovens, tirando-os da ociosidade, dando diversão ocupação, aprendizado e crescimento interior. Estando o jovem ocupado com coisas sadias não procurará o álcool, as drogas, a violência ou a depredação do patrimônio público.

Os responsáveis pela delinqüência juvenil, somos nós os adultos que por não os educarmos, não acompanhá-los como seria necessário em seu desenvolvimento ou por não oferecer meios para que gastem seu tempo e suas energias, os deixamos entregues a si mesmos numa formação deficitária e muitas vezes sem objetivos, por isso a importância de encontros como esse, que nos alentam, chamando nossa atenção para um problema que exige solução, pois os jovens de hoje serão os organizadores da sociedade